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O 'Laboratório de Ideias' apresenta a sua marca internacional

Chegamos em um ponto da história do Laboratório de Ideias que já não dava mais para continuar com a marca utilizada no Brasil. Era preciso ir adiante, torná-la mundial. Desde que, há menos de dois ano, expandimos os negócios de criação de marcas para os Estados Unidos, sentimos que seria preciso fazer mudanças em muitos aspectos da empresa. Tais como o atendimento, a proposta de negócio, a apresentação dos layouts, enfim, tudo passou a ser diferente, simplesmente por um único motivo: o comportamento do público alvo seria outro, bem diferente do que estamos acostumados no Brasil.


Então foi preciso estudar e entender o comportamento dos americanos, suas atividades em férias e suas atividades quando trabalhando. O que fazem e o que não fazem. O que chama a sua atenção e o que não lhes é importante.


Partimos para observar a forma de como as informações lhes chegavam. Um povo acostumado com a tecnologia tão próxima ainda tem o hábito de ler folders, flyers, jornais impressos e revistas impressas. Então, essas mídias passaram a ser nosso 'target'. E nelas as chamadas de capas, os títulos das notícias, as frases que ativam interesses e outros pontos relevantes.


Segundo ponto: a sinalização de trânsito. Como uma placa se comunica com um povo tão diferente do nosso povo brasileiro? Quais as frases para comunicar o que é permitido e o que é proibido? E, claro, leve em consideração que a língua inglesa deixa muito a desejar quando comparado ao português e sua rica gramática.


Terceiro ponto: por onde andávamos tínhamos nossos olhos fixos nas placas de propaganda, nas placas das lojas, dos restaurantes e de todos os estabelecimentos comerciais e dos escritórios. Por que? Para analisar as logos utilizadas. Concluímos que nós, os latinos, como os americanos nos identificam, sabemos fazer marcas com nenhum outro povo. Nossas marcas são muito mais alegres, comunicativas, simpáticas, cores vibrantes e ícones temáticos. Enquanto as que vimos, em sua grande maioria, foram marcas sóbrias e com pitadas de conservadorismo. Porém, muito criativas. No final concluímos que a nova marca deveria ser o resultado de todo estudo que fizemos. O ícone escolhido, depois de vários criados e jogados na lixeira, retrata a figura dos desenhos em revista que precisavam diferenciar o que era imaginadamente falado e o que era pensado. Esse aspecto foi mantido da marca utilizada no Brasil. Porem, dentro do 'balão' do pensamento colocamos a silhueta de uma lâmpada, símbolo da ideia. Como fundo a figura geométrica de um quadrado, acompanhando a tendência dos ícones dos aplicativos, para os sistemas operacionais utilizados nos tablets e smartfones. Mudamos radicalmente as cores. Na versão internacional, o agora, Laboratory Of Ideas, passa a ter o preto e o verde limão como cores predominantes. Bem diferentes do verdinho escuro da marca utilizada no Brasil.


O americano gosta demais das cores da sua bandeira, o azul, branco e vermelho. Essas cores lhes chamam sua atenção numa marca. Chegamos, inclusive, a pensar em utilizá-las... mas decidimos não fazê-lo já que as cores da imaginação, fruto base da criatividade, não passam por essas cores. Bem, enquanto você aprecia a nova marca continuaremos nos esforçando para conquistar nossa fatia do bolo, neste mercado tão concorrido; o americano.


Ricardo Violy é Publicitário, Graphic Designer e Diretor Executivo do Laboratório de Ideias - Logos

Laboratório de ideias

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